Por outro lado, os líderes também avaliam a qualidade das denúncias. Por exemplo, se um vídeo de um cantor receber dez mil comentários e todos os comentários críticos forem denunciados pelos fãs, a funcionalidade do comentário se tornaria inútil. Portanto, se os líderes decidirem que a denúncia não constitui difamação, isso pode contar negativamente para o denunciante. Por exemplo, se três denúncias forem rejeitadas, o denunciante ficará um mês sem poder fazer novas denúncias. Se após o término desse período, mais três denúncias forem rejeitadas, então a restrição será estendida para três meses. Esse sistema é projetado para que as denúncias sejam feitas com cautela. O número e a duração das restrições para denunciantes e infratores ainda estão indefinidos. Comentários ou postagens que forem rejeitados na denúncia serão exibidos novamente.
Se os líderes determinarem que o conteúdo denunciado constitui difamação, eles informarão diretamente a pessoa envolvida ou sua família sobre as medidas a serem tomadas e deletarão o comentário. Em alguns casos, pode ser melhor discutir a situação com toda a 5ª Assembleia da Cidade ou delegar a comunicação a outra pessoa apropriada. Essa abordagem depende das circunstâncias relacionais e requer flexibilidade.
No entanto, se houver uma denúncia envolvendo imagens de nudez, por exemplo, compartilhar isso com a 5ª Assembleia da Cidade poderia espalhar o dano à vítima. Portanto, os líderes devem editar a imagem para que a nudez não seja diretamente visível antes de compartilhar o problema com os outros.
Avaliações na internet de eventos, hospitais, restaurantes e serviços pessoais também ocorrem, mas há pessoas que postam comentários falsos por descontentamento ou inveja. Comentários como "Havia um inseto na comida daquele lugar" ou "O médico não realizou o tratamento apropriado" não podem ser verificados sem evidências, tornando difícil distinguir entre verdade e mentira. Nesses casos, o prestador de serviços acaba prejudicado e quem posta a mentira pode acabar beneficiado. Assim, em Aldeia Prout, mesmo que os comentários críticos sejam verdadeiros, sem evidências, eles podem ser considerados difamação e sujeitos a medidas. Dependerá do prestador do serviço sentir-se difamado e denunciar. Contudo, comentários críticos que apresentam evidências, como um vídeo mostrando maus-tratos de um veterinário a animais, geralmente não são considerados ilegais após avaliação dos líderes.
A base desses sistemas é que, na Aldeia Prout, onde não há polícia, a segurança municipal é mantida pelos próprios cidadãos. Isso é verdade tanto no mundo real quanto no virtual, e já está comprovado que o mundo virtual pode facilmente se tornar um terreno fértil para o bullying. Existem casos de difamação contra celebridades que moram longe, mas o bullying contra pessoas que vivem próximas também é comum. Se houver alguém perturbando a paz local, os próprios cidadãos devem intervir. O líder mais próximo do usuário perturbador tem a autoridade para determinar se a ação é ilegal, e usuários mal-intencionados são tratados em instalações de reabilitação.
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