Quando valorizamos coisas materiais, o fracasso é considerado uma perda, enquanto o sucesso é visto como ganho. Se valorizamos a experiência em si, tanto o sucesso quanto o fracasso são experiências significativas. Quando estamos conscientes, não há fracasso nem sucesso, apenas eventos que estão ocorrendo.
Ao entrar em um estado de mente vazia, o desejo de obter algo também desaparece.
Mesmo quando ocorre o desejo sexual, ele desaparece ao se tornar consciente.
Seja possuindo muitas coisas ou tendo poucas, se não houver apego a elas, o coração fica leve.
Nada supera a leveza do coração que vem do desapego.
Não há força maior do que a falta de desejo.
Quando se alcança a mente vazia, não há mais consideração de significado. Isso implica que não há sentido na vida. Pensar no significado da vida é um ato do pensamento e do ego.
A vida não tem sentido e não há nada que devamos fazer.
Não há busca na ausência de pensamento. É o fim da busca pela vida. O fim do nascimento e da morte. O fim do ser humano.
Não há bem nem mal na vida. Isso é determinado pelo pensamento. O pensamento surge a partir de memórias passadas e conceitos fixos.
Viva como consciência, não como ego.
Mesmo quando se torna desprovido de desejo, ainda há encontros com novas pessoas e ações como criar algo. Isso acontece como um impulso intuitivo.
Manter a mente vazia leva à tranquilidade do coração, das palavras e das ações, e a personalidade se torna mais serena. Consequentemente, os problemas cotidianos diminuem.
Quando uma pessoa está tranquila, as pessoas ao seu redor também se acalmam. Ao conversar com alguém tranquilo, até mesmo uma pessoa zangada se acalma. A serenidade leva a soluções. Se respondermos à raiva de alguém com raiva, a raiva aumenta em ambos e as relações se deterioram. A serenidade não possui ansiedade, impaciência ou raiva como pensamentos, é um estado de ser consciente. Em outras palavras, a consciência harmoniosa é a essência, e o ego é apenas um reflexo disso.
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