No município, também são feitos esforços para garantir o bem-estar das pessoas com deficiência física. As residências são projetadas para oferecer uma vida confortável às famílias que possuem pessoas com deficiência física. Nas instalações multifuncionais, o piso é projetado levando em consideração a locomoção de cadeiras de rodas, com passagens amplas e portas largas que consideram a largura de uma cadeira de rodas. Os painéis de orientação contêm caracteres em braille para pessoas com deficiência visual, e a tecnologia de reconhecimento de voz também é usada para exibir automaticamente as legendas das informações em tela. Os equipamentos de assistência, como cadeiras de rodas motorizadas, são todos fabricados e fornecidos pelo município, utilizando impressoras 3D e outros recursos. O município também se encarrega de providenciar cães-guia para pessoas com deficiência física e oferece educação em língua de sinais.
No Japão, até o ano de 2020, a população com 65 anos ou mais era de 36,19 milhões, constituindo 28,8% da população total. Estimava-se que houvesse cerca de 6 milhões de idosos com demência. Até o ano de 2050, projeta-se que a população com 65 anos ou mais alcance 38,41 milhões, representando 37,7% da população total, o que significa um aumento significativo na população idosa. Naquela época, aproximadamente 1,4 indivíduos com idades entre 20 e 64 anos darão suporte a cada pessoa com 65 anos ou mais. O número de pacientes com demência também é esperado que aumente.
Em uma sociedade impulsionada pelo dinheiro, alguns lares são obrigados a recorrer ao cuidado domiciliar devido a questões financeiras ou à falta de instalações de cuidados disponíveis. Além disso, há pessoas ocupadas com o trabalho e que carecem tanto de tempo quanto de capacidade mental para prestar cuidados.
Na Aldeia Prout, abordar essa questão começa pelo fato de todos os residentes terem bastante tempo livre, permitindo a capacidade de prestar cuidados. Além disso, como parte da estrutura municipal, residências especializadas são estabelecidas dentro da comunidade para que os residentes diagnosticados com demência possam viver juntos. Essas residências apresentam limites semelhantes a cercas feitas de plantas e árvores em seus jardins, permitindo liberdade de movimento aos residentes dentro do local. Perigos como lagos ou outros riscos são evitados nessas áreas para prevenir o extravio e acidentes.
Os residentes têm liberdade para entrar e sair dessas casas especializadas com a família ou amigos, e o acesso está disponível a qualquer momento. Eles passam seus dias em casa com suas famílias e podem ser acomodados nessas residências especializadas durante a noite.
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